Hei, Velhinho, tô aqui!

Depois de mais uma década ouvindo relatos de especialistas nacionais e internacionais, previsões de catedráticos que sugeriam o final do jornal impresso, eis que deparo com ele ainda muito vivo, e prestes a uma grande virada, a de ocupar seu novo espaço.

Algo semelhante aconteceu com o rádio, que por muito pouco não foi sepultado, no entanto, ele ressurgiu, como uma fênix e atualmente segue forte, informando e entretendo.

O jornal impresso está aos poucos se redescobrindo, e deveria ter sido apoteótico quando, dias atrás, um político ganhou espaço na mídia, com seus advogados conseguindo vitória no STF.

Se no dia seguinte os jornais trouxessem 10 a 12 páginas, ou um caderno que seja, contando toda a história e trajetória de um ex-presidente, um breve relato de seus mandatos, prisão, até essa decisão do STF, certamente, o impresso estaria se aventurando ao seu futuro, o de matérias informativas, explicativas e analíticas.

Os sites dificilmente conseguem prender o leitor, até mesmo porque a maioria o lê numa pequena tela de celular, porém são imbatíveis na informação rápida, e imediata, mas as grandes matérias investigativas e históricas têm o papel como aliado.

Os sites, as rádios, as mídias sociais, todos tem seu público, e sempre terão, e seus espaços gigantescos.

Sem saudosismo, nem reminiscências, o jornal impresso deve requisitar em breve o seu lugar de direito, com as grandes matérias, pesadas, as escritas por dois ou três repórteres, com um ou dois cadernos, grandes fotos, infográficos e tudo o que tem direito.

As boas matérias valem muito para qualquer leitor. Ele pagaria R$ 10 por um exemplar sem pestanejar, desde que tivesse uma grande história para ler.

O leitor sabe o quanto pesa a estampa e o jornalista que está por trás da história.

As boas e grandes matérias sempre fizeram esgotar os jornais.

Uma história trazendo informações que mude a mesmice diária será sempre comentada, seja no bar, na cafeteria, padaria, no mercado, elevador, loja, aeroporto, onde quer que seja. E se for comentado qualquer anunciante estampa sua marca.

Não faço apostas, por isso, tenho certeza de que os jornais que investirem em grandes matérias diárias, as que fazem a diferença, vão marcar território e criar um novo público leitor.

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