Como atormenta e maltrata esse vírus que chegou para igualar todos nós. Homem, mulher, idoso, criança, independentemente de cor, raça e credo, a raça humana é o substantivo e tudo mais é adjetivo.
O “bichinho” também não quer saber se você é desse ou daquele lugar, rua, bairro, cidade, estado ou país. Ele é implacável.
O vírus nem tai para o fato de você ter ou não dinheiro, qual sua classe social, ele trata todos de forma igual.
Há dois remédios contra ele, a máscara e a vacina, mas se ele te pegar comece o tratamento colocando os joelhos no chão. Rezar, orar, é um grande começo.
Esse “bichinho” parece estar tentando mostrar que o amor entre nós não precisa de beijo, abraço e aperto de mão. A solidariedade em grandes doses ajuda muito.
Temos que mostrar nosso apego pelos outros no respeito, no uso da máscara, no auxílio àqueles que estão passando necessidades devido ao desemprego ou a desestabilidade que o vírus trouxe diante da morte em uma família.
Não adianta dar dinheiro nesse momento aos famintos, eles precisam muito mais que isso. Há necessidade de humanidade, do acolhimento.
É tudo muito estranho. O bichinho parece querer explicar algo a nós, de modo irracional, mas não estamos entendendo.
É hora do mundo unir forças, as grandes potências quebrar patentes e entregar a vacina a todos os laboratórios gratuitamente.
Nossa espécie está morrendo em larga escala.
A guerra não é fria, não é espacial, não é pelo mercado consumidor, ela não é de um país contra o outro, a batalha é nossa, humanos contra um vírus.
Esse vírus que não vemos está nos minando, e se não houver humildade o bastante para que as nações enxerguem isso, ele vai exterminar boa parte de nós.
Se não houver união, agora, talvez dentro de algumas décadas não haverá gente suficiente para ser rotulada de povo.
